As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Eu sou o anjo do desespero. Das minhas mãos distribuo a embriaguês, a estupefacção, o esquecimento, gozo e tormento dos corpos. Meu discurso é o silêncio, meu canto o grito. À sombra das minhas asas mora o terror. Minha esperança é o último suspiro. Minha esperança é a primeira batalha. Eu sou a faca com que o morto arromba o seu caixão. Eu sou aquele que será. Meu descolar é a sublevação, meu céu o abismo de amanhã. [Heiner Müller]
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5 comentários:
e mergulho no teu mar
como se fosse música...
É com esse som que eu desejo adormecer todos os dias, pela eternidade, mesmo que um dia nunca mais acorde...
Beijos,
Nuno Osvaldo
ah, o mar...
Bjs
Será que foi escrito em Cacella ? Era a sua praia favorita.
Beijinhos
A decadência não precisa de autópsia... é uma espécie de zombie... precisa de remédio urgente.
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