lume



















pernoitas em mim e se por acaso te toco a memória...
amas ou finges morrer

pressinto o aroma luminoso dos fogos
escuto o rumor da terra molhada
a fala queimada das estrelas


é noite ainda
o corpo ausente instala-se vagarosamente
envelheço com a nómada solidão das aves


já não possuo a brancura oculta das palavras
e nenhum lume irrompe para beberes

al berto

4 comentários:

Ana P. disse...

Belas palavras as deste poeta.
Emanam sentimento puro, e isso não se pode esconder..

Beijinho para ti

Luna disse...

bonitas palavras que arrastam sentimentos atraves dos tempos
beijocas

Joaquim Amândio Santos disse...

ser o que sou
ser o que quero
ser.
para lá do respirar!

Janelas da Alma disse...

Olá Mia,

Obrigado pelas tuas palavras e a tua visita!
Dei um mergulho por ti!...
Adorei este teu post, pela qualidade do texto, e da composição de imagem.
Beijos para ti,

Nuno Osvaldo