REQUIEM II


é a minha mão,
a raiva
que prime a adaga.

corta célere a alma,
rasgando cerce
o ventre da vontade.
para que tudo se apague,
para que nada fique.

para que a morte se cumpra.

6 comentários:

Simone disse...

Nossa...
Que trágico meu amigo.

Lindo mas trágico.
Bjs

Mia disse...

raiva? nas tuas maos apenas tenho encontrado ternura e carinho.
o que te doi tanto que queiras cortar de ti?

beijo sempre terno

Ana P. disse...

É na tua mão que tá a força da vida, e o alento de querer vencer..

Bjs

José Manuel Dias disse...

Teoria ou prática? Fernando Pessoa dá a resposta. Abraço

Joaquim Amândio Santos disse...

Este foi um simples exercício poético, em nada marcado por sentimento meu.
Esta é a minha teoria sobre o suicídio.

que renego. com toda a força do meu ego!!!

Luiz Carlos Reis disse...

Lembro-me de uma frase um tantop quanto dura, sobre: "...A mão que fere e apunhala é a mesma que alimenta tua casta...", mas prefiro analisar como um sentimento ativo que ilustra o auto flagelo.
Ambiguidades à parte...vejo sapiência nas palavras dos textos.
Amplexos para tí!