o mel da minha saliva diz-me que em ti construo uma prece devotada ao altar do desejo. recolho-me em devoção à doçura incessante com que transformas o meu suor na água benta da dádiva.
eis-me em oferta e no meu corpo te entrego todos os pedaços firmes da minha fé!
glória eterna ao teu luar sem mácula,
que rezarei sem cessar nos meus uivos cantados!
eis-me em oferta e no meu corpo te entrego todos os pedaços firmes da minha fé!
glória eterna ao teu luar sem mácula,
que rezarei sem cessar nos meus uivos cantados!
©2008 joaquim amândio santos e editorial negratinta
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3 comentários:
Prece ardente que sorve os ecos do luar.
Você a ve como a alma.
As minhas primeiras palavras portuguesas, com eu prometi e com um beijo.
como todos os outros este poema é lindíssimo.
também as minhas rezas foram semeadas no altar das boas sementes, onde estava a sua fonte sábia para me regar e eu poder crescer nas palavras que a minha alma transpira.
obrigado...
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