Eu sou o anjo do desespero. Das minhas mãos distribuo a embriaguês, a estupefacção, o esquecimento, gozo e tormento dos corpos. Meu discurso é o silêncio, meu canto o grito. À sombra das minhas asas mora o terror. Minha esperança é o último suspiro. Minha esperança é a primeira batalha. Eu sou a faca com que o morto arromba o seu caixão. Eu sou aquele que será. Meu descolar é a sublevação, meu céu o abismo de amanhã. [Heiner Müller]
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5 comentários:
Não será isso dramático? Aceitar à partida que não haverá mudança nas pessoas…
voltarei
concordo plenamente
A Mia tem os dedos sensíveis para a escrita que a torna intensamente bela.
Adorei... Digo-te que as tuas palavras chegaram na melhor altura possível.
Precisa de ouvir que ninguém muda para acreditar que não mudei só porque experimentei algo que nunca acreditei vir a experimentar.
Beijo em ti*
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