Porque há tanto desperdício na pressa estúpida do fim. Amar também com a mão leve a linha da anca, o internamento ao vinco oculto, o flanco suave doce, o pescoço e a garganta, a mão toda, aberta na face, uma raiva fina lenta dos dedos nos cabelos. E depois convocar tudo ao mesmo tempo, procurar tudo em desespero para estar tudo presente na posse inteira do fim.

Vergílio Ferreira




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