Aquela estrela, a sétima
a contar de ti, eras tu de novo?
A dos nomes escritos na parede
onde rastejam quiméricos os musgos?
Nos telhados sobre pátios nocturnos?
As aves cravadas nos beirais,
a vide enforcada no ulmeiro,
o baixel dos dedos no ragaço
são canções nesta clausura.
Já não sei quem parte
quando és tu que partes.
Ou se sou eu quem fica.
Joaquim Manuel Magalhães
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