Dai-me um dia branco, um mar de beladona,
um movimento
inteiro, unido, adormecido,
como um só momento.
Eu quero caminhar como quem dorme,
entre países sem nome que flutuam.
Imagens tão mudas
que ao olhá-las me pareça
que fechei os olhos.
Um dia em que se possa não saber.
Sophia de Mello Breyner
Um dia em que se possa não saber
autópsia de Mia
0 comentários:
Enviar um comentário