Eu sou o anjo do desespero. Das minhas mãos distribuo a embriaguês, a estupefacção, o esquecimento, gozo e tormento dos corpos. Meu discurso é o silêncio, meu canto o grito. À sombra das minhas asas mora o terror. Minha esperança é o último suspiro. Minha esperança é a primeira batalha. Eu sou a faca com que o morto arromba o seu caixão. Eu sou aquele que será. Meu descolar é a sublevação, meu céu o abismo de amanhã. [Heiner Müller]
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4 comentários:
Há solidões que valem a pena, há solidões que se unem para formarem uma solidão ainda maior, ainda melhor. Há silêncios que nos dizem tudo.
Lindo demais Mia, como sempre...
Fazia tempo que eu não passava aqui, já estava com saudades.
Bjs
Forte e poderosas palavras!
Hay silencios ensordecedores que nos llenan los oidos de recuerdos.
Como siempre hermosas letras, Mia.
Beijos.
;)
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