Tinha o rosto cheio de íntimos silêncios.
E na sombra aguardava o tempo numa
E na sombra aguardava o tempo numa
confiança tranquila.
Longínqua, como quem flutua na última claridade e
reflecte nas margens da consciência.
Raramente trazia até si uma palavra, um nervo de luz
ou um rumor vigilante.
Longínqua, como quem flutua na última claridade e
reflecte nas margens da consciência.
Raramente trazia até si uma palavra, um nervo de luz
ou um rumor vigilante.
Esperava talvez um movimento,
um desejo de espaço.
um desejo de espaço.
Ou qualquer outra coisa perdida
no seu pensamento.
no seu pensamento.
Fernando Esteves Pinto
4 comentários:
Lembro-me de ter escrito, não sei onde, que esperar, aguardar, sem impaciências, é a maior das virtudes. Fazemo-lo em silêncio é tarefa mais difícil ainda, no entanto, bem mais reconfortante.
Este "blogue" não tem mail?
"
quem vive com a tua ausência
pugna num grito
por um sussurro teu...
"
Cada coisamtem o seu tempo, há que saber aceitar o tempo dela e se for preciso esperar...paciência.
Beijos
Como é dificil esperarmos em silencio, sem sabermos mesmo o que esperamos
beijinhos
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