Vestia a alma por fora e paria sonhos por pura teimosia, só porque achava que devia continuar a respirar. Mas os sonhos, também teimosos por mal paridos ou por outros tropeços do caminho, iam-lhe morrendo no vôo e tapando a alma que queria ao sol. Exausta, trocou a última réstea de sonho por um lampejo do futuro que não via.
Agora sim, pode finalmente fingir que nunca existiu.
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