Dar o outro lado do que sou,
da luz e da obscuridade,
do ouro e do pó,
oiço pedirem-me que escolha;
e que deixe para trás a inquietação, a dor,
um peso de não sei que ansiedade.

Mas levo comigo tudo o que recuso.

Sinto colar-se às costas um resto de noite;
e não sei voltar-me para a frente,
onde amanhece.

Nuno Júdice

1 comentários:

Ana P. disse...

Estive ausente, fugi para terras francesas, mas estou de regresso...

Beijinhos