undress my soul...


As janelas
por onde entram as silvas,
a púrpura pisada,
o aroma das tílias,
a luz em declínio,
fazem deste abandono
uma beleza devastadora
e sem contorno.

Eugénio de Andrade

3 comentários:

oldmirror disse...

As escolhas sempre acertadas e as palavras que não ofereces.

sinais-de-fumo.blogspot.com

Luna disse...

Na janela do vida vamos vendo entrar os aromas do tempo
beijinho

margarida disse...

Belo! Belo! Belíssimo!