Há muitas maneiras há de sonhar o mundo, os ventos que sopram de todos os pontos e que se encontram no extremo e no íntimo desviam frequentemente a sua rota, ventos que separam e dispersam o que estava num lugar, anunciando transformações em todos os reinos. Sonha-se o mundo e uma só nuvem pode levar às lágrimas silenciosas, enquanto caminhamos pela rua habitual, antes de entrarmos na nossa casa.
Maria Filomena Molder
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