As ruas, o que buscavas nelas, até chegares a casa, subires as escadas, procurares o sítio, junto à parede, onde os degraus não estalavam, depois, o que eras, o que somos:
sentado na cama, tentas não te mexer, as molas porém rangem, rangem sempre, enquanto as mãos nos joelhos ficam mais pesadas:
somos todos uma vez na vida o peso das nossas mãos.
Uma vez. Pelo menos.

Rui Nunes

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