Eu sou o anjo do desespero. Das minhas mãos distribuo a embriaguês, a estupefacção, o esquecimento, gozo e tormento dos corpos. Meu discurso é o silêncio, meu canto o grito. À sombra das minhas asas mora o terror. Minha esperança é o último suspiro. Minha esperança é a primeira batalha. Eu sou a faca com que o morto arromba o seu caixão. Eu sou aquele que será. Meu descolar é a sublevação, meu céu o abismo de amanhã. [Heiner Müller]
autópsia de Mia
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2 comentários:
No desassossego nasce a serenidade do caminho.
pelo percurso, cumprimos a ousadia nascida firme nas nossas águas calmas.
Por vezes a nós parece-nos que nada temos em nós para dar ,mas se serenarmos e repensarmos os nossos medos,alegrias ,ansias e tristezas chegamos a conclusao que damos tudo e damos mais ainda se nos deixarem,basta que seja na medida certa.
Tinha saudades de te ler...
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