Ausente de mim, quando estiver cansado de ti, sem saber para onde fugir, tu estarás no meu tremer de frio que nao existe, no sorriso do meu rosto de alcool, no meu susto de estar vivo. Uma agulha costura os orgãos uns aos outros para que a dôr não se espalhe pelo corpo. A dôr, este feixe de nome vibrando junto ao coração. Um dia estarei longe, mt longe de mim e de ti. Terei perdido o corpo que te sente, irremediavelmente.
Al Berto
9 comentários:
Que belíssimo texto!
Nunca li um livro desse poeta, mas
aguçaste-me a vontade!
Passa um excelente fim-de-semana!
o que hei-de dizer, mia?
a
d
o
r
e
i
beijinhos
Mia...
Não tenho muito a dizer a não ser perfeito!!!
Ai esta dor que não sai daqui desta coisa que chamam de coração. Sabe o que é? Isto q de vez em quando pulsa aqui dentro fazendo TUM TUM...
Bjocas
Já chegou esse dia, em que me sinto ausente de mim, por estar ausente de alguém.
Vou continuar.... e esperar que passe esta dor.
Beijos
Olá Mia,
Adorei a foto e as palavras!...
Sem dúvida, mais um excelente trabalho de composição, que tão graciosamente partilhas da tua alma para os nossos corações!...Obrigado!
Beijinhos,
Nuno Osvaldo
As ausencias causam sempre dor, mas trazemos muitas ausencias ao nosso redor
beijinhos grandes
Como duelen las ausencias sobre todo las de nosotros mismos...
Un beso para ti, Mia.
ausente de ti,planando a alma...
Al Berto e as suas palavras cirúrgicas. Incrível... como as palavras de outrém traduzem sobrevivência. Os errantes nunca descansam...
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