é que nunca houve ninguém
por detrás da janela
do ponto mais alto da montanha.
Se é que podemos falar
de montanha, da janela onde
por vezes chegavam,
os sinos indolentes do amor,
na sua claríssima estranheza.
E as coisas que nos matam,
incendeiam-se,
cansadas de esperar por outro dia.
Manuel de Freitas
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