É na penumbra que os animais aprendem a olhar-se.Os olhos seguindo o vento de dentro a vertigem da esquina depois da pele.Deixo o peito descalço para que me ceifem às cegas.Na penumbra aprende-se o peso luminoso dos dias.
Catarina de Almeida
Eu sou o anjo do desespero. Das minhas mãos distribuo a embriaguês, a estupefacção, o esquecimento, gozo e tormento dos corpos. Meu discurso é o silêncio, meu canto o grito. À sombra das minhas asas mora o terror. Minha esperança é o último suspiro. Minha esperança é a primeira batalha. Eu sou a faca com que o morto arromba o seu caixão. Eu sou aquele que será. Meu descolar é a sublevação, meu céu o abismo de amanhã. [Heiner Müller]
autópsia de Mia
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1 comentários:
E eu gostei muito da penumbra que por aqui se vive...
É no encontro da luz e da escuridão que nos conseguimos ver melhor...
Parabéns pelo blog!
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