vês meu palato?
Observas como dele escorre a minha saliva,
adocicada pelo belo pecado da ânsia.
quero-te verde.
nem ouses negociação,
nem me fales da paleta de cores.
Sem mais,
assim me sacias na seiva
da esperança.
Eu sou o anjo do desespero. Das minhas mãos distribuo a embriaguês, a estupefacção, o esquecimento, gozo e tormento dos corpos. Meu discurso é o silêncio, meu canto o grito. À sombra das minhas asas mora o terror. Minha esperança é o último suspiro. Minha esperança é a primeira batalha. Eu sou a faca com que o morto arromba o seu caixão. Eu sou aquele que será. Meu descolar é a sublevação, meu céu o abismo de amanhã. [Heiner Müller]
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3 comentários:
Impresionante esta boca de la que podrían salir palabras.
Hoy he recibido tu libro "Pedra sobre pedras" que cominezo a traducir con prudencia. Procuraré pronto hacer un comentario en mi blog sobre tus poemas, que me "suenan" cálidos y musicales.
Adoro tu lengua, y la estudio, la conozco aún poco. De la lectura de tus poemas adivino musicalidad, como un deslizar de palabras, pero no mucho más puedo decir si quiero ser leal, porque aún no alcanzo a comprender las profundidades. Prometo hacer lo posible, quizás el próximo comentario me atreva a hacerlo en portugués.
Gracias por estos Reyes Magos en los que siempre he creído. Eres un cielo.
Besos
Recebi o teu livro e nele mergulhei. Consegui ser tanta coisa ao mesmo tempo e viveram em mim mil sentimentos. Agora estou aqui a ler este poema e a imaginar o outro lado da linha, aquele lado onde tu estás, e o ser maravilhoso que es.
A ti e por tudo aquilo que me tens proporcionado, a ti e por toda a ajuda que nos tens dado ( amim e ao Julien) só te posso agradecer com palavras, e sejam as que usar nunca serão suficientes...
Até o dia prometido
ousada a esperança, lindo.
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