LÍNGUA



vês meu palato?
Observas como dele escorre a minha saliva,
adocicada pelo belo pecado da ânsia.

quero-te verde.
nem ouses negociação,
nem me fales da paleta de cores.
Sem mais,
assim me sacias na seiva
da esperança.

3 comentários:

Pilar M Clares disse...

Impresionante esta boca de la que podrían salir palabras.

Hoy he recibido tu libro "Pedra sobre pedras" que cominezo a traducir con prudencia. Procuraré pronto hacer un comentario en mi blog sobre tus poemas, que me "suenan" cálidos y musicales.
Adoro tu lengua, y la estudio, la conozco aún poco. De la lectura de tus poemas adivino musicalidad, como un deslizar de palabras, pero no mucho más puedo decir si quiero ser leal, porque aún no alcanzo a comprender las profundidades. Prometo hacer lo posible, quizás el próximo comentario me atreva a hacerlo en portugués.

Gracias por estos Reyes Magos en los que siempre he creído. Eres un cielo.
Besos

Ana P. disse...

Recebi o teu livro e nele mergulhei. Consegui ser tanta coisa ao mesmo tempo e viveram em mim mil sentimentos. Agora estou aqui a ler este poema e a imaginar o outro lado da linha, aquele lado onde tu estás, e o ser maravilhoso que es.
A ti e por tudo aquilo que me tens proporcionado, a ti e por toda a ajuda que nos tens dado ( amim e ao Julien) só te posso agradecer com palavras, e sejam as que usar nunca serão suficientes...

Até o dia prometido

inBluesY disse...

ousada a esperança, lindo.