Não há nada que tu faças
Que te não faça imenso mal,
Desde o uso das estrelas
Ao abuso corporal.
Em volta a ti morre a morte
Mas tu próprio não ficas inteiro
Sorris de manhã à noite
Como a um espelho fatal.
Cortas a vida aos pedaços
Para ver se fica igual.

Não há nada que tu faças
Que te não faça imenso mal.


Mário Cesariny


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