Não sei como ir da minha vida à tua rua,

a tua rua cheia de perguntas,

a minha vida estranha sem respostas.

Mas chegarei...
Porque tu me chamas.


Belén Sánchez

CACAU


cobre-me o manto doce do sorriso,
sempre que venero teus contornos únicos.

diz-me o mundo que será a névoa do sonho,
digo-lhe que é a minha vontade cumprida,
num hino à antecipação.


©2007 joaquim amândio santos e editorial negratinta

"Mulata", Pintura de Claudia Perotti
Acrílico sobre cartão - 12/09/2007
0,70 x 0,50 m




É na penumbra que os animais aprendem a olhar-se.Os olhos seguindo o vento de dentro a vertigem da esquina depois da pele.Deixo o peito descalço para que me ceifem às cegas.Na penumbra aprende-se o peso luminoso dos dias.

Catarina de Almeida