enquanto dedilho esta peça de metal cantante,
penso em todos os uivos dos meus mundos que desafiaram a minha lua!
Na cadência musical das palavras,
a voracidade do apetite. sem tréguas.
e rezarei na protecção nascida nesta unicidade com todos.
que nunca o meu farto silêncio se torne refém de um vazio parasita.
autópsia de Joaquim Amândio Santos
"em amanheceres onde tudo o que foi ferido
ainda há doçura no interior da boca
com os olhos abertos no meio do silêncio
pesas-me nos lábiosdispo-me de ti com o vento a atravessar a pele
fomos feitos de copiar dos dias o que perdemos
a respiração compromete a ausência
afinal somos feitos de regressos"
autópsia de Mia
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