
Antonio Lobo Antunes
Eu sou o anjo do desespero. Das minhas mãos distribuo a embriaguês, a estupefacção, o esquecimento, gozo e tormento dos corpos. Meu discurso é o silêncio, meu canto o grito. À sombra das minhas asas mora o terror. Minha esperança é o último suspiro. Minha esperança é a primeira batalha. Eu sou a faca com que o morto arromba o seu caixão. Eu sou aquele que será. Meu descolar é a sublevação, meu céu o abismo de amanhã. [Heiner Müller]
autópsia de Mia
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4 comentários:
há palavras que não precisão de ser ditas, elas continuam na eternidade
beijocas
querida mia,
sempre linda, tu
eu?
em abismo, também. semantico.
beijo imenso,
alice
:(
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